Quem somos? Essa pergunta me faço todos os dias e nunca obtive a resposta que eu queria. E não fui o único a me fazer esse tipo de indagação. Até platão ou Freud deviam ter se questionado e não obtido a resposta que queriam. E nem conseguiriam.
Para muitos somos o consenso de opiniões de terceiros. E para outros, somos o que achamos ser, mesmo que sejamos autistas em nossos próprios mundos e crenças. Pesado? Acredito que não, diria interessante.
Filósofos e poetas já fizeram textos sobre essa indagação e o que conseguiram? Confundir mais as nossas cabeças, nossas idéias e nossas vidas. Ninguém sabe quem é, nem mesmo na sua morte. Vamos vivendo e assim vamos descobrindo quem somos naquele instante. Somos algo por instantes e não por uma vida inteira.
Afinal, ninguém se conhece. E os que dizem que se conhecem são uns tolos. Por que já mudaram tantas vezes de opinião que não sabem. Queriam brinquedos, depois dar o primeiro beijo, depois a primeira noite de amor (com bastante eufemismo), depois constituirem a melhor família e no final ser perdoado por tudo o que fizeram e abusaram em toda a sua vida.
Humm... pensando assim os humanos são até previsíveis. Mas quem somos? Previsíveis? Acredito que não. Burros? Também não. Meros desconhecidos de si mesmos.
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