Vou falar de amor, por que é com ele que tudo faz sentido e tem importância. No primeiro momento da nossa vida nós choramos, temos medo, sentimos minúsculos diante do mundo que nos apresenta. Necessitamos de segurança, de uma pessoa amável, doce e que passe confiança, sentimos o amor pela primeira vez pela nossa Mãe que tem nosso cheiro, nossos olhos e nossa confiança.
Depois começamos a crescer, temos amor pela nossa família, pai, avó, avô, irmão e/ou irmã, e tantas outras pessoas que vão nos aparecendo e deixando um pouco de seu amor e importância em nossas vidas. Começamos também a amar as coisas e é nesse momento que alguns começam a se perder.
Willian Shakespeare em suas obras teria dito que o grande erro do ser humano seria amar as coisas e usar as pessoas, e ele estava totalmente certo. Atualmente, o estatus, a condição de vida e todo seu imaginário competitivo criou e condicionou pessoas a amarem situações e contextos, as pessoas seriam ou não parte integrante desse todo.
Ninguém mais ama ninguém, as pessoas amam o que as outras podem oferecer. E nessa sequência de pensamento, os mais amados são aqueles que mais oferecem, são aqueles que não conseguem dizer não aos outros. Satisfazem os outros, no entanto acabam não se satisfazendo. Pode parecer loucura, mas não é, é amor demais.
Mas deixando as loucuras e amores doentios, devemos voltar para os bons amores, os amores verdadeiros que seriam o amor pela mãe, pelo pai, pelos avós e pela vida. Se você não tivesse tudo o que tem hoje? Você continuaria amando-os? Talvez sim, talvez não, se não amasse, todo esse texto teria sido para você também.
É assim mesmo, exatamente como você escreveu. E a verdade que mais fez sentido ao ler iss hoje, foi que "ninguém mais ama ninguém, as pessoas amam o que as outras podem oferecer."
ResponderExcluirE assim a gente acaba voltando ao início de tudo. Descobri esses dias: Deus no Céu e minha mãe na Terra, e só. Por mis triste que seja. =/