sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Observações do rompimento entre Robinson e Rosalba


(Começou errado) Meras especulações, mas o que tudo indica Robinson já teria começado errado com o governo. E sabe por que? Logo no começo, recordo que surgiu especulações que o próprio iria disputar o governo em 2014, e venhamos e convenhamos, acho que a Rosa não gostou nem um pouco disso, e pior acho que nem Carlos Augusto Rosado, o marido da Rosa que ao que tudo indica (conforme os blogs natalenses) é quem dá os direcionamentos do governo.

(Senado) Outro erro fatal, Rosalba sabe que o deputado Henrique Eduardo Alves é um dos políticos mais influentes do estado junto ao governo federal (mesmo que a Rosa seja do DEM, nada melhor que um amigo em comum com a presidente - Henrique aparenta ser mais próximo da Dilma, afinal ele vive conversando com ela). Mas onde está o erro? Depois de passar 40 anos na Câmara Federal, H.E.A quer crescer e almeja o senado. Não assume, por que afinal, pode parecer deselegante, ou melhor um "desserviço" ao RN (e foi isso o que ele disse a Robinson). Então, quando Robinson disse que tinha aspirações ao Senado foi contra os planos de Henrique, e a Rosa preferiu ficar ao lado do diretor geral da Tribuna do Norte.


(Aumentos) Outro fato (que acho que será justificado por Rosa/Carlos) será que quando assumiu o governo, Robinson não ouviu os conselhos da governadora e deu aumentos para o Ministério Público. Acho que um argumento pouco provável, se ele quisesse mesmo "estourar" a boca do balão, ele teria contratado os 824 policiais civis que aguardam um momento para serem convocados. Será que cola esse argumento? Para muitos, sim, e um belo não na minha pouca concepção política.


(Criação do PSD) Outro fato que vai aparecer é a criação do PSD. Agripino, como presidente nacional do DEM, poderia ter se sentido desmoralizado com a criação do PSD no RN. Afinal, ao que tudo indicava o partido iria nascer grande, contudo não nasceu. Nos jornais, argumentam que alguns atores políticos entraram no jogo. Se parar para pensar, se o PSD conseguisse todos os deputados estaduais que tinham supostamente "firmado" o compromisso, o partido poderia indicar um líder e o governo dependeria do PSD de Robinson para seus empréstimos milionários. (Outro sonho é entender para que tanto dinheiro se não vemos as obras acontecerem). Enfim, Carlos Augusto, a Rosa, Henrique e Agripino presos a Robinson? Acho que para eles isso seria o fim. Outro ponto interessante é que o PSD teria ao seu encontro o presidente da Assembleia Legislativa - o que em outros termos - marketing para o PSD a nível nacional e vergonha para Agripino.


(Amizades antigas) Fugindo do presente e do passado de meses, vamos questionar uma coisa: será que as alianças entre a ex-governadora Wilma de Faria e o ex-governador Iberê Ferreira de Souza também não influenciaram tais decisões? Tais brigas, desacordos? Afinal, adversários ferrenhos, Wilma e Agripino iriam manter um amigo em comum como Robson? Acredito que não.


A questão agora é: com quem Robinson irá contar. Quem?


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